Há pouco mais de um mês, a Record abriu sua artilharia contra o Ibope. Em vários de seus programas, acusou o Ibope de fraudar dados de audiência, atacou sua credibilidade e desceu a borduna em Carlos Augusto Montenegro, presidente da empresa. Evidentemente, fez isso quando o Ibope registrou queda em seus índices de audiência. Beleza.
Mas, como era de se esperar, quando os números a favorecem, a Record usa o Ibope para se vender. Ontem, o vice-presidente da Record, Walter Zagari, enviou um e-mail para o mercado publicitário em que, com base nos números do Ibope, gaba-se da audiência da emissora entre os dias 28 de dezembro e 3 de janeiro em São Paulo (em que teve participação de 17% na audiência total, contra 40% da Globo).
Perguntado sobre se a paz com o Ibope estava selada, Zagari responde:
- Nós continuamos, sim, questionando veementemente os números do Ibope, mas como só temos esses e o mercado todo se baliza por essa única ferramenta, continuamos clientes e vamos usando, mas com grandes ressalvas ao que tem sido apurado.
Fonte: Veja
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