A resistência do Palmeiras em liberar o técnico Luiz Felipe Scolari para treinar também a seleção brasileira de futebol é o menor dos problemas que Ricardo Teixeira, o todo-poderoso presidente da CBF, terá de vencer para poder contar com Felipão. O retorno do treinador ao Brasil foi possível graças a um arranjo com patrocinadores, encabeçados pela Parmalat, que pagará boa parte dos 700 000 reais do salário mensal de Felipão. O problema é que a CBF tem entre seus patrocinadores a Nestlé, que paga 15 milhões de reais por ano para associar sua marca à seleção.
Parmalat e Nestlé são rivais ferrenhas. Marcus Elias, um dos controladores da Parmalat, culpa a multinacional suíça por vários problemas enfrentados por sua empresa, entre eles a repercussão enorme da contaminação do leite da Parmalat há cerca de dois anos.
Sem o acordo, dificilmente Felipão fechará com a CBF. O técnico já declarou que vai cumprir seu compromisso com o Palmeiras e só assumiria a seleção se puder acumular as funções.
Nenhum comentário:
Postar um comentário