No domingo, dia 29/11, fui ao Espaço de Cinema Unibanco, do Shopping Frei Caneca, para poder assistir Do Começo ao Fim, filme dirigido por Aluízio Abranches. E pra começo de conversa esse diretor está de parabéns apenas pela coragem ao abordar o amor entre dois irmãos, mas erra ao não executar o tema de fato no filme, deixando o tema central em segundo plano. Ao falar de incesto, um dos pilares da nossa sociedade, Abranches tem todo um mar de idéias para fazer abordagem desse tema. Mas no caso do filme, Do Começo ao Fim, vai do começo e nem chega ao fim.
O filme não traz conflito nenhum, nenhum debate de idéias ou valores, não trazendo verdade alguma ao espectador. A começar pela família, formada pela mãe contestadora (Julia Lemmertz), o pai confuso (Fábio Assunção), a governanta (Louise Cardoso) e os inseparáveis meninos Francisco (Lucas Cotrim/João Gabriel) e Tomás (Gabriel Kaufman/Rafael Cardoso), meio-irmãos. No filme tudo é muito claro, muito branco, tudo corre muito bem, nada acontece de errado, nada de sombras. É sempre muita luz (definição) em contraposição às sombras (dúvidas). Ninguém vive, independente da sexualidade, num mundo iluminado 24 horas, sem dúvidas, sem conflitos, ainda mais se tratando de dois irmãos que se amam e que acabaram vendo desejo no corpo do outro pra completar aquele amor que nasceu naturalmente.
O filme foge as regras do cinema, não se mostra nenhuma opinião, mostra um “pós-tudo” sem passar pelo “tudo”, é apolítico com tema tão politizado, não mostra nenhuma posição, sendo que o cinema tem em sua essência se posicionar a algo. É tudo muito bonitinho, aos mais sensíveis é possível se arrancar lágrimas, mas o que falta no filme é o momento da margarina aparecer, porque é essa a impressão que passa, a de um comercial de margarina, onde qualquer tipo de conflito é deixado em por debaixo dos panos, onde os sorrisos são postos de forma escancarada. Pula-se a adolescência dessas crianças, o momento mais indeciso da vida de uma pessoa, onde foi que eles sexualizaram esse amor tão grande? Eles não encostaram a cabeça no travesseiro e pensaram: “eu amo meu irmão e eu o desejo com todas as minhas forças…”??? Isso foi esquecido no filme. Do Começo ao Fim, mostra não só a relação entre dois irmãos, mas a relação que qualquer um gostaria de ter, onde a felicidade teria todo o seu espaço especial e as tristezas e angústias varridas para um canto qualquer. Se você quer ver um filmezinho com homens bonitos, se beijando escancaradamente, de forma apaixonada, fazendo formando uma grande história de amor, vá! Mas se você pensa que vai encontrar uma grande história, mostrando a realidade, melhor nem sair de casa.
Assiti e recomendo, esse filme não é um filme que passa uma sexualidade vulgarizada, eu gostei e com certeza se vc é sem preconceito e nem homofóbico tambem vai gostar!!
ResponderExcluirParabens pela postagem
O mundo ta uma bosta mesmo, e o cinema nacional mais bosta ainda, hoje tudo que não vale nada chama atenção, um filme deste me enoja e não contribui para nada. O gayzinho do patrick defende uma merda desta por que e outro inutil no mundo. Também já nasceu gay pelo nome já se nota patrick andre, gay de merda.
ResponderExcluirRealmente o mundo esta uma bosta por existirem pessoas inuteis como você, e se nome jugasse quem fosse Gay...então porque não colocou o seu? se toca cara vai pra uma jaula! se isola do mundo que pessoas como você tem menos mentalidade do que certos animais.
ResponderExcluirÉ mesmo esse cara é ridículo...
ResponderExcluirA única coisa inutil aqui é seu comentário preconceituoso e idiota...
Cada um escolhe o que quer ser hoje, você não tem nada a ver com a opção sexual de ninguém aqui não tá? Então ponha isso na cabeça e nos poupe de seus comentários inuteis.
O comentário do anônimo é ridículo e o filme é mais ridículo ainda. Gratuito. Nudez gratuita. Cena de masturbação mal feita. Utópico. Nazista. Negligente. Mal acabado.
ResponderExcluirUma pena, o argumento era bom - embora, ao que parece, já existia em um outro filme europeu.
ta zoado!
ResponderExcluira questão não é ser homofóbico ou não! O Absurdoo é o incesto! que nojo! tudo pro inferno!
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