A CBF triplicou o seu lucro entre 2007 e 2008. A informação consta do balanço anual que a entidade publicou hoje num minúsculo jornal do Rio de Janeiro, o Monitor Mercantil. Passou de 10,4 milhões de reais para 32 milhões de reais. Em 2006, a CBF apresentara um prejuízo de 22 milhões de reais.
Ao se compulsar o balanço, os motivos desse salto ficam claros: 23,1 milhões de reais vieram de adiantamentos. Os patrocinadores da seleção desembolsaram adiantados 18,6 milhões de reais - a Nike adiantou 10 milhões e o Itaú completou o restante.
A Globo adiantou também 4,6 milhões de reais referentes aos direitos de transmissão dos jogos da seleção nas Eliminatórias da Copa e das placas de publicidade dos estádios em que se realizam jogos da Copa Brasil.
Além dos adiantamentos, houve também um aumento expressivo das receitas de patrocínio. Somavam 65 milhões de reais em 2007 e pularam para 104 milhões de reais em 2008.
O salto deve-se basicamente ao contrato de 8,5 milhões de reais do Itaú, cujo contato foi assinado no ano passado; e sobretudo do reajuste do contrato com a Nike: em 2007, a CBF recebeu da empresa 25 milhões de reais e no ano passado botou em seus cofres 60,5 milhões de reais.
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